Há algo de reconfortante
na voz do Freddie Mercury, é como se de alguma forma nos dias em que ando
perdida por breves minutos encontra-se novamente a minha identidade.
Talvez seja um
processo natural, vamos sempre continuar a vermo-nos como pessoas novas cheias
de sonhos e com zero responsabilidades. (Isto não é discurso de trintona
deprimida que acha que está velha).
Talvez aos 60 continuarei
a encontrar conforto nas músicas que me marcaram enquanto procurava por mim. Estranho
não é??
Hoje estou assim,
perdida… desde que fui mãe todos os dias passaram a ser desafios, e existem dias em que estes são grandes outros em
que são pequenos… mas todos eles são desafios.
O meu único medo
deixou de ser apenas andar de avião….passei a ter medo de perder tudo aquilo
com que sempre sonhei e o universo me ofereceu, passei a ter medo de morrer e
deixar o Francisco no mundo, passei a ter medo de não ter dinheiro, passei a
ter medo de muitas outras coisas… mas o medo que mais me inquieta é o medo diário
de falhar nas pequenas coisas, parece que de repente não me sinto “boa” o
suficiente é uma luta constante com o meu EU interior.
É um sentimento difícil
de gerir, nunca me considerei uma mulher insegura e de repente…. Chanaammm olha
tantas inseguranças alguém quer alguma??
Felizmente existe
o Google para me ajudar a perceber que tal como eu existe um número infinito de
mulheres a sentir exactamente aquilo que eu sinto.
http://www.dicasdemulher.com.br/os-medos-mais-comuns-de-maes-de-primeira-viagem/
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