terça-feira, 15 de novembro de 2011
Métrica do sentir
A matemática nunca foi o meu forte, e por alguma razão acredito ter estado num pátio recôndito qualquer a fumar uns valentes cigarros quando a aula referente à “equação emocional” foi leccionada.
Isto porque só a minha ausência à dita pode explicar a não identificação cada vez mais comum com pessoas que medem os afectos.
Ora sendo eu uma rapariga que gosta de afectos, tenho uma certa dificuldade em racionar sentimentos e emoções. Por alguma razão que me é completamente alheia percebo que existe um calculo de divisão e até subtracção na equação emocional que algumas pessoas orgulham-se em calcular.
Graças a Deus ou aos ditos cigarritos, não nasci com aptidão para réguas e esquadros e muito menos para fraccionar equações onde o resultado só pode variar entre a soma e a multiplicação.
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