sexta-feira, 29 de outubro de 2010
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Genius
Palavrões by Miguel Esteves Cardoso....
"Já me estão a cansar... parem lá com a mania de que digo muitos palavrões, caralho! Gosto de palavrões! Como gosto de palavras em geral.
Acho-os indispensáveis a quem tenha necessidade de dialogar... mas dialogar com carácter! O que se não deve é aplicar um bom palavrão fora do contexto, quando bem aplicado é como uma narrativa aberta, eu pessoalmente encaro-os na perspectiva literária! Quando se usam palavrões sem ser com o sentido concreto que tem, é como se estivéssemos a desinfecta-los, a torna-los decentes, a recupera-los para o convívio familiar. Quando um palavrão é usado literalmente, é repugnante. Dizer "Tenho uma verruga no caralho" é inadmissível. No entanto, dizer que a nova decoração adoptada para a CBR900 '2000 não lembra ao "caralho", não mete nojo a ninguém. Cada vez que um palavrão e utilizado fora do seu contexto concreto e significado, é como se fosse reabilitado.
Dar nova vida aos palavrões, libertando-os dos constrangimentos estritamente sexuais ou orgânicos que os sufocam, é simplesmente um exercício de libertação. Quando uma esferográfica não escreve num exame de Estruturas "ah a grande puta" ("... não escreve!", desagrava-se a mulher que se prostitui. Em Portugal é muito raro usarem-se os palavrões literalmente. É saudável. Entre amigos, a exortação "Não sejas conas",significa que o parceiro pode não jogar um caralho de GT2. Nada tem a ver com o calão utilizado para "vulva", palavra horrenda, que se evita a todo o custo nas conversas diárias. Pessoalmente, gosto da expressão "É fodido..." dito com satisfação ate parece que liberta a alma! Do mesmo modo, quando dizemos "Foda-se!", é raro que a entidade que nos provocou a imprecação seja passível de ser sexualmente assaltada. Por ex.: quando o Mario Transalpino "descia" os 8 andares para ir a garagem buscar a moto e verificava que se tinha esquecido de trazer as chaves... "Foda-se"!! não existe nada no vocabulário que dê tanta paz ao espírito como um tranquilo "Foda-se...!!". O léxico tem destas coisas, e erudito mas não liberta.
Os palavrões supostamente menos pesados como "chiça" e "porra", escandalizam-me. São violentos. Enquanto um pai, ao não conseguir montar um avião da Lego para o filho, pode suspirar após tres quartos de hora, "ai o caralho...", sem que dai venha grande mal a familia, um "chiça",sibilino e cheio, pode instalar o terror. Quando o mesmo pai, recém-chegado do Kit-Market ou do Aki, perde uma peça para a armação do estendal de roupa e se põe, de rabo para o ar, a perguntar "onde e que se meteu a puta da porca...?", esta a dignificar tanto as putas como as porcas, como as que acumulam as duas qualidades.
Se há palavras realmente repugnantes, são as decentes como "vagina", "prepúcio", "glande", "vulva" e escroto". São palavrões precisamente porque são demasiadamente inequívocos... para dizer que uma localidade fica fora de mão, nao se pode dizer que "fica na vagina da mãe" ou "no ânus de Judas". Todas as palavras eruditas soam mais porcas que as populares e dão menos jeito! Quem e que se atreve a propor expressões latinas como "fellatio" e "cunnilingus"? Tira a vontade a qualquer um! Da mesma maneira, "masturbação" é pesado e maçudo, prestando-se pouco ao dialogo, enquanto o equivalente popular "esgalhar um pessegueiro", com ressonância inocente que tem, de uma treta que se faz com o punho, é agradavelmente infantil.
Os palavrões são palavras multifacetadas, muito mais prestáveis e jeitosas do que parecem. É preciso é imaginação na entoação que se lhes dá. Eu faço o que posso."
"Já me estão a cansar... parem lá com a mania de que digo muitos palavrões, caralho! Gosto de palavrões! Como gosto de palavras em geral.
Acho-os indispensáveis a quem tenha necessidade de dialogar... mas dialogar com carácter! O que se não deve é aplicar um bom palavrão fora do contexto, quando bem aplicado é como uma narrativa aberta, eu pessoalmente encaro-os na perspectiva literária! Quando se usam palavrões sem ser com o sentido concreto que tem, é como se estivéssemos a desinfecta-los, a torna-los decentes, a recupera-los para o convívio familiar. Quando um palavrão é usado literalmente, é repugnante. Dizer "Tenho uma verruga no caralho" é inadmissível. No entanto, dizer que a nova decoração adoptada para a CBR900 '2000 não lembra ao "caralho", não mete nojo a ninguém. Cada vez que um palavrão e utilizado fora do seu contexto concreto e significado, é como se fosse reabilitado.
Dar nova vida aos palavrões, libertando-os dos constrangimentos estritamente sexuais ou orgânicos que os sufocam, é simplesmente um exercício de libertação. Quando uma esferográfica não escreve num exame de Estruturas "ah a grande puta" ("... não escreve!", desagrava-se a mulher que se prostitui. Em Portugal é muito raro usarem-se os palavrões literalmente. É saudável. Entre amigos, a exortação "Não sejas conas",significa que o parceiro pode não jogar um caralho de GT2. Nada tem a ver com o calão utilizado para "vulva", palavra horrenda, que se evita a todo o custo nas conversas diárias. Pessoalmente, gosto da expressão "É fodido..." dito com satisfação ate parece que liberta a alma! Do mesmo modo, quando dizemos "Foda-se!", é raro que a entidade que nos provocou a imprecação seja passível de ser sexualmente assaltada. Por ex.: quando o Mario Transalpino "descia" os 8 andares para ir a garagem buscar a moto e verificava que se tinha esquecido de trazer as chaves... "Foda-se"!! não existe nada no vocabulário que dê tanta paz ao espírito como um tranquilo "Foda-se...!!". O léxico tem destas coisas, e erudito mas não liberta.
Os palavrões supostamente menos pesados como "chiça" e "porra", escandalizam-me. São violentos. Enquanto um pai, ao não conseguir montar um avião da Lego para o filho, pode suspirar após tres quartos de hora, "ai o caralho...", sem que dai venha grande mal a familia, um "chiça",sibilino e cheio, pode instalar o terror. Quando o mesmo pai, recém-chegado do Kit-Market ou do Aki, perde uma peça para a armação do estendal de roupa e se põe, de rabo para o ar, a perguntar "onde e que se meteu a puta da porca...?", esta a dignificar tanto as putas como as porcas, como as que acumulam as duas qualidades.
Se há palavras realmente repugnantes, são as decentes como "vagina", "prepúcio", "glande", "vulva" e escroto". São palavrões precisamente porque são demasiadamente inequívocos... para dizer que uma localidade fica fora de mão, nao se pode dizer que "fica na vagina da mãe" ou "no ânus de Judas". Todas as palavras eruditas soam mais porcas que as populares e dão menos jeito! Quem e que se atreve a propor expressões latinas como "fellatio" e "cunnilingus"? Tira a vontade a qualquer um! Da mesma maneira, "masturbação" é pesado e maçudo, prestando-se pouco ao dialogo, enquanto o equivalente popular "esgalhar um pessegueiro", com ressonância inocente que tem, de uma treta que se faz com o punho, é agradavelmente infantil.
Os palavrões são palavras multifacetadas, muito mais prestáveis e jeitosas do que parecem. É preciso é imaginação na entoação que se lhes dá. Eu faço o que posso."
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
sábado, 16 de outubro de 2010
Today
Hoje sei que sou mais do que mereces.
Hoje sei que o que tenho para oferecer é superior a tudo o que podes aceitar.
Hoje sei que a pessoa em quem te transformaste não é aquela que amo.
Hoje sei que mereço o melhor que o amor tem para me oferecer.
Hoje decidi fechar definitivamente a esperança atormentada da tua presença na minha vida.
Hoje simplesmente digo....ADEUS.
Hoje sei que o que tenho para oferecer é superior a tudo o que podes aceitar.
Hoje sei que a pessoa em quem te transformaste não é aquela que amo.
Hoje sei que mereço o melhor que o amor tem para me oferecer.
Hoje decidi fechar definitivamente a esperança atormentada da tua presença na minha vida.
Hoje simplesmente digo....ADEUS.
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
A Cup Of Happiness II
Hoje parei e lembrei-me que o meu Blog já tem um ano um mês e quatro dias, não sei como pude esquecer-me do meu companheiro. Resultado de uma luta interior acabou por nascer a ferros é certo o que muito carinhosamente gosto de chamar o meu espaço de devaneios.
Aqui fica o meu primeiro post, o primeiro de todos, o corajoso, o guerreiro que destemidamente tornou-me uma pessoa diferente.
A Cup Of Happiness
Hoje parei e pensei que existem certos cheiros capazes de nos reportar a outros momentos, outros dias, outras fases das nossas vidas. Ficamos como que petrificados a interiorizar o sentimento antigo.
Digo isto porque hoje dei por mim a pedir uma bebida que já não bebia há alguns anos, o fumo que saia daquela chávena foi capaz de parar o tempo e trazer-me sensações quase que palpáveis.
Não sei explicar isto, nem sei se alguém já sentiu algo semelhante, só sei que por cinco minutos reportei-me a um passado confortável.
Aqui fica o meu primeiro post, o primeiro de todos, o corajoso, o guerreiro que destemidamente tornou-me uma pessoa diferente.
A Cup Of Happiness
Hoje parei e pensei que existem certos cheiros capazes de nos reportar a outros momentos, outros dias, outras fases das nossas vidas. Ficamos como que petrificados a interiorizar o sentimento antigo.
Digo isto porque hoje dei por mim a pedir uma bebida que já não bebia há alguns anos, o fumo que saia daquela chávena foi capaz de parar o tempo e trazer-me sensações quase que palpáveis.
Não sei explicar isto, nem sei se alguém já sentiu algo semelhante, só sei que por cinco minutos reportei-me a um passado confortável.
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Humankind
O deserto do Atacama é hoje o umbigo do mundo. A todos os 33 homens que resistiram e a muitos outros que arduamente trabalharam para tira-lhos de lá.
Hoje tenho um orgulho imenso de fazer parte da raça humana.
Hoje tenho um orgulho imenso de fazer parte da raça humana.
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Little Thing Call Love
É tão bom quando do nada conseguimos sentir cada uma destas sensações.
Aqui fica Katy Perry Teenage Dream
Bom fim-de-semana..
You think I'm pretty
Without any make-up on
You think I'm funny
When I tell the puch line wrong
I know you get me
So I'll let my walls come down, down
Before you met me
I was a wreck
But things were kinda heavy
You brought me to life
Now every February
You'll be my valentine, valentine
Let's go all the way tonight
No regrets, just love
We can dance until we die
You and I
We'll be young forever
You make me
Feel like
I'm living a Teenage Dream
The way you turn me on
I can't sleep
Let's runaway
And don't ever look back
Don't ever look back
My heart stops
When you look at me
Just one touch
Now baby I believe
This is real
So take a chance
And don't ever look back
Don't ever look back
We drove to Cali
And got drunk on the beach
Got a motel and
Built a fort out of sheets
I finally found you
My missing puzzle piece
I'm complete
Let's go all the way tonight
No regrets, just love
We can dance until we die
You and I
We'll be young forever
You make me
Feel like
I'm living a Teenage Dream
The way you turn me on
I can't sleep
Let's runaway
And don't ever look back
Don't ever look back
My heart stops
When you look at me
Just one touch
Now baby I believe
This is real
So take a chance
And don't ever look back
Don't ever look back
I might get your heart racing
In my skin-tight jeans
Be your teenage dream tonight
Let you put your hands on me
In my skin-tight jeans
Be your teenage dream tonight
You make me
Feel like
I'm living a Teenage Dream
The way you turn me on
I can't sleep
Let's runaway
And don't ever look back
Don't ever look back
My heart stops
When you look at me
Just one touch
Now baby I believe
This is real
So take a chance
And don't ever look back
Don't ever look back
Aqui fica Katy Perry Teenage Dream
Bom fim-de-semana..
You think I'm pretty
Without any make-up on
You think I'm funny
When I tell the puch line wrong
I know you get me
So I'll let my walls come down, down
Before you met me
I was a wreck
But things were kinda heavy
You brought me to life
Now every February
You'll be my valentine, valentine
Let's go all the way tonight
No regrets, just love
We can dance until we die
You and I
We'll be young forever
You make me
Feel like
I'm living a Teenage Dream
The way you turn me on
I can't sleep
Let's runaway
And don't ever look back
Don't ever look back
My heart stops
When you look at me
Just one touch
Now baby I believe
This is real
So take a chance
And don't ever look back
Don't ever look back
We drove to Cali
And got drunk on the beach
Got a motel and
Built a fort out of sheets
I finally found you
My missing puzzle piece
I'm complete
Let's go all the way tonight
No regrets, just love
We can dance until we die
You and I
We'll be young forever
You make me
Feel like
I'm living a Teenage Dream
The way you turn me on
I can't sleep
Let's runaway
And don't ever look back
Don't ever look back
My heart stops
When you look at me
Just one touch
Now baby I believe
This is real
So take a chance
And don't ever look back
Don't ever look back
I might get your heart racing
In my skin-tight jeans
Be your teenage dream tonight
Let you put your hands on me
In my skin-tight jeans
Be your teenage dream tonight
You make me
Feel like
I'm living a Teenage Dream
The way you turn me on
I can't sleep
Let's runaway
And don't ever look back
Don't ever look back
My heart stops
When you look at me
Just one touch
Now baby I believe
This is real
So take a chance
And don't ever look back
Don't ever look back
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
Chuva
As coisas vulgares que há na vida
Não deixam saudades
Só as lembranças que doem
Ou fazem sorrir
Há gente que fica na história
da história da gente
e outras de quem nem o nome
lembramos ouvir
São emoções que dão vida
à saudade que trago
Aquelas que tive contigo
e acabei por perder
Há dias que marcam a alma
e a vida da gente
e aquele em que tu me deixaste
não posso esquecer
A chuva molhava-me o rosto
Gelado e cansado
As ruas que a cidade tinha
Já eu percorrera
Ai... meu choro de moça perdida
gritava à cidade
que o fogo do amor sob chuva
há instantes morrera
A chuva ouviu e calou
meu segredo à cidade
E eis que ela bate no vidro
Trazendo a saudade
Não deixam saudades
Só as lembranças que doem
Ou fazem sorrir
Há gente que fica na história
da história da gente
e outras de quem nem o nome
lembramos ouvir
São emoções que dão vida
à saudade que trago
Aquelas que tive contigo
e acabei por perder
Há dias que marcam a alma
e a vida da gente
e aquele em que tu me deixaste
não posso esquecer
A chuva molhava-me o rosto
Gelado e cansado
As ruas que a cidade tinha
Já eu percorrera
Ai... meu choro de moça perdida
gritava à cidade
que o fogo do amor sob chuva
há instantes morrera
A chuva ouviu e calou
meu segredo à cidade
E eis que ela bate no vidro
Trazendo a saudade
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