sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Whisper


All I Want For Christmas Is You

Christmas




Being surrounded by the people that I love is my best christmas gift ♥... Até já.




terça-feira, 20 de novembro de 2012

Gone Crazy

O meu cérebro após 3 horas diárias de holandês.
 
 

Breath Of Life


quarta-feira, 31 de outubro de 2012

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Madness

Love it.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Thought








What a feeling


Devo confessar que amo esta música, há anos  que a ouço e o sentimento  que me proporciona é sempre o mesmo, bem não é sempre o mesmo. Quando era miúda esta música tinha cheiro de sonhos, sabem do que estou a falar??? Aquela música que quando se carrega no Play nos leva a acreditar que o caminho a seguir é este.Esta música era aquela que me fazia sonhar e hoje é aquela que me faz questionar o porquê de a minha vida não ter sido vivida assim, a dançar.

Hoje é um grande ponto de interrogação e de alguma tristeza pessoal, se há coisa da qual me arrependo profundamente foi  de ter seguido o caminho convencional da vida e não ter tido "tomates" para ter ido mais longe na realização de um sonho que vai morrer comigo na forma dele mesmo “sonho”.

Poderia culpar o lugar onde nasci, a pressão social de tirar um curso superior, os pais que temiam o meu futuro, mas a verdade é que a única responsável por não ter vivido esta vida sou eu mesma. Nunca descobri nada que goste mais do que a dança nunca nada me proporcionou o sentimento que tenho dentro de mim quando vejo profissionais em palco, nunca salivei por nada  igual quando vejo o trabalho de uma academia.... o pensamento foge sempre para o mesmo lugar “ queria estar ali, queria que a minha vida fosse isto”, nunca quis um DR. nunca quis um trabalho das 9 às 6,  talvez por isso mesmo a minha vida profissional nunca tenha tido um horizonte claro, porque simplesmente não vejo caminho nem tão pouco um horizonte.

Está é sem dúvida, não sei que nome lhe dar, a minha frustração pessoal, aquela que me faz questionar se realmente corro atrás daquilo que quero, aquela que me faz questionar se sou uma mulher de garra que vai ao fim do mundo pelas coisas que quer. E tudo isto numa só música.... What a feeling.



Undenied


quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Keep your head up

Keep your head up, keep your heart strong.
No, no, no, no.
Keep your mind set, keep your hair long.


sexta-feira, 28 de setembro de 2012

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Monólogo ao Primeiro ministro do meu país


A propósito de um comentário infeliz, vindo do nosso primeiro ministro, à uns tempos que ando com vontade de responder ao mesmo, mas o tempo e a vontade de escrever são escassos, contudo hoje sentei-me e decidi retribuir.

Senhor primeiro Ministro

Segui o seu conselho arrumei as malas tratei de papeis e documentos, pus o carro à venda (nota: o mesmo continua à venda) fiz uma pesquisa de mercado, encontrei casa no estrangeiro,  despedi-me daqueles que amo e vim tentar a minha sorte num pais que não é o meu.

Achei admirável da sua parte mandar os portugueses emigrar devo confessar que nesse dia senti uma espécie de empurram mental.
Sentada no sofá da sala do meu pai à beira de um desemprego por falta de fundos Europeus pensei “quando o primeiro ministro de um país diz na televisão que uma das alternativas à crise será emigrar devo confessar que imediatamente me apercebi que o meu país não poderia nunca ultrapassar a crise. Por isso mesmo segurei o tão estimado conselho e decidi viver num lugar onde tudo me é desconhecido, onde não percebo a língua, onde não tenho afinidade com ruas, paisagens, sons, comida e onde sinto acima de tudo falta daqueles que amo.

Provavelmente não lhe interessa mas irei partilhar consigo que sinto falta de casa, dos amigos, dos meus pais, das cores de Portugal, das roupas que as pessoas vestem, das ruas onde cresci,  da simplicidade de comunicação,  contudo o que me faz feliz não me paga as contas.

Tal como ouvi o seu conselho gostava que ouvisse o meu,  arranje soluções eficazes para que nós portugueses possamos realizar sonhos. Devo confessar que os anos que estudei para obter uma licenciatura e posteriormente um mestrado na perspectiva de uma vida melhor colocaram-me na posição de um mercado de trabalho completamente estrangulado e atrofiado pela economia. Não deixo de me questionar se não deveria ter poupado o meu pai financeiramente assim como a  minha capacidade intelectual.

Senhor primeiro ministro somos uma geração de intelectuais com sonhos adiados e forças desvanecidas, não, não irei incomoda-lho dizendo que muitos de nós vive na expectativa de ter uma casa , um emprego, um carro, a oportunidade de constituir uma família e uns trocos no bolso para uma fará ou outra, porque para qualquer eventualidade mais vale rezar para que ela não aconteça.

Já pensou na força de trabalho que esta a criar? Pessoas desmotivadas que por muito que tentem manter o optimismo e consequentemente um pouco de sanidade mental, acordam todos os dias num mundo que não lhes dá oportunidade.

Por tudo isto gostaria de agradecer o seu conselho em mandar os portugueses emigrar, tenho a dizer que sou uma emigrante portuguesa a viver na Holanda que todos os dias vê as noticias na esperança de um dia encontrar um Portugal capaz de realizar os meus sonhos.

A Penny for your Thoughts

So here's penny for your thoughts, a nickel for a kiss
A dime if you tell me that you love me

Malta Vacation



quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Turn the Page

Dansant da Muze

Aqui vai a todos aqueles que quiserem aparecer por estes lados.

Evento de dança no Muzerije dia 15 de Setembro.





Thought



É preciso vir para a Holanda para aparecer no diário :)

Original (Nice people)


quinta-feira, 28 de junho de 2012

Thought

All my life as been that way.



Home


Vivo numa cidade cujo nome é tão grande que mal consigo pronunciar....a vida é uma aventura.





segunda-feira, 28 de maio de 2012

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Jovem engenheiro madeirense seleccionado entre milhares para estagiar na Apple

Um jovem engenheiro madeirense está de partida para os Estados Unidos, depois de ter sido seleccionado, entre milhares de candidatos em todo o mundo, para um estágio profissional na multinacional norte-americana Apple, onde sonha ajudar a criar um iPad.


José Nelson Alves foi um dos escolhidos para trabalhar na empresa de tecnologias e tem partida marcada para Austin, no Texas, para 5 de Junho. “Gostava de fazer parte do futuro que a Apple está construindo, dar o meu contributo no próximo iPad, no próximo iPhone”, declarou à Lusa.

http://p3.publico.pt/actualidade/economia/3199/jovem-engenheiro-madeirense-seleccionado-entre-milhares-para-estagiar-na-a

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Thought

Um misto de emoções invadiu a minha vida mas aquele que predomina tem apenas um nome… Felicidade.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Thought

“Beneath the makeup and behind the smile I am just a girl who wishes for the world.”

 Marilyn Monroe

sábado, 19 de maio de 2012

Whisper



Hoje estou no amanhã de mim.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Whisper

Hoje apetece-me percorrer o mundo, descobrir novas cores, novos sons, novos espaços, e acima de tudo novas sensações.
Apetecia-me experimentar o sabor de um “não tempo”.

Breath of Life

Thought

terça-feira, 15 de maio de 2012

Thought

"Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode (re)começar agora e fazer um novo fim." Chico Xavier.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Genius


Shelter



I find shelter, in this way
Under cover, hide away
Can you hear, when I say?
I have never felt this way

Maybe I had said, something that was wrong
Can I make it better, with the lights turned on
Maybe I had said, something that was wrong
Can I make it better, with the lights turned on

Could I be, was I there?
It felt so crystal in the air
I still want to drown, whenever you leave
Please teach me gently, how to breathe

And I'll cross oceans, like never before
So you can feel the way I feel it too
And I'll mirror images back at you
So you can see the way I feel it too

Maybe I had said, something that was wrong
Can I make it better, with the lights turned on
Maybe I had said, something that was wrong
Can I make it better, with the lights turned on

Maybe I had said, something that was wrong
Can I make it better, with the lights turned on

sábado, 12 de maio de 2012

sexta-feira, 11 de maio de 2012

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Hitchcock

Thought

Às vezes tens tanto dentro de ti que acabas por te perder entre o teu princípio meio e fim...

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Thought






Quando uma imagem desperta-te mil e uma emoções, algo te diz que o silêncio é a melhor forma de descreve-la…..

Take Me Somewhere Nice




Lovely Song...

A Pele que há em mim

terça-feira, 8 de maio de 2012

segunda-feira, 7 de maio de 2012

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Thought

Gosto de ideias inteligentes.

terça-feira, 1 de maio de 2012

The Division Of Gravity

“After a while you learn
the subtle difference between
holding a hand and chaining a soul
and you learn that love
doesn’t mean leaning and company
doesn’t always mean security.
And you begin to learn that kisses aren’t contracts
and presents aren’t promises
and you begin to accept your defeats
with your head up and your eyes ahead
with the grace of woman,
not the grief of a child
and you learn to build all your roads on today
because tomorrow’s ground is too uncertain for plans and futures
 have a way of falling down in mid-flight.
After a while you learn that even sunshine burns
if you get too much so you plant your own garden
and decorate your own soul instead of waiting for someone to bring you flowers.
And you learn that you really can endure you really are strong
you really do have worth
and you learn and you learn with every goodbye, you learn"…

http://vimeo.com/36813256

Dreams

A minha faceta sonhadora contrasta com toda a personalidade realista de quem estuda todas as variáveis de forma minuciosa. Desde que me conheço sou assim, não sei sonhar sem perceber a fiabilidade do sonho acho que é a ponta da realidade que me dá aquilo que preciso para chegar onde quero, talvez tenha de aprender que a vida também é capaz de me brindar com coisas boas sem que para isso eu tenha de fazer qualquer género de esforço adicional.

Sempre aprendi a lutar por aquilo que queria de forma pacífica mas determinada, e talvez por isso mesmo quando as coisas acontecem eu não consiga perceber a grandiosidade da conquista, só percebo que conquistei o que queria quando por entre arrumações acabo por encontrar incentivos com anos de existência. (Incentivos são objectos, imagens, frases, fotografias das quais me rodeio no meu dia a dia para me lembrar que quero e um dia vou ter o que desejo).
Não vejo muita normalidade neste comportamento mas sinceramente não vejo qualquer anormalidade no mesmo. Nesta etapa sinto que adiei sonhos, dei prioridade a outros e actualmente agarrei os que me parecem perfeitos para esta fase.

Engraçado perceber que os sonhos de agora foram durante anos sonhos de um ontem já longínquo e que nesse espaço temporal, todas as variáveis são diferentes, a vida é assim mesmo, quando estamos à porta dos 32 temos maturidade para saber que o mundo ainda é nosso só não é quando e na altura que queremos que seja.

De certa forma devíamos agradecer à vida pelo facto de assim ser, quando as certezas absolutas são sabiamente substituídas por uma maturidade serena, tu sabes que estas no caminho certo.

Engraçado quando fazes a retrospectiva temporal de apenas um ano e encontras este cenário “sozinha com 31 anos na casa do pai e desempregada” nesta fase todo o meu coração encontrava-se igualmente magoado, no entanto a minha alma tinha a força de um leão, talvez tenha sido ela a responsável por alimentar durante longos seis meses a crença de que as coisas iam melhorar.

Aprendi muitas vezes na vida que quando ta mal pode ficar pior, mas pode ficar igualmente melhor e foi nisso que me agarrei, ao melhor e só ao melhor... Por isso numa espécie de conselho caduco digo sempre a mim mesma, “és uma sortuda e vais ser ainda mais sortuda quando tudo melhorar, para já limita-te a acreditar que aquilo que queres vai ser teu”.

Hoje sou uma Filipa diferente, uma Filipa que se preenche a si própria, e talvez seja essa a responsável por tudo, no momento em que amadureci encontrei paz e no momento em que encontrei paz senti com toda a serenidade que tudo aquilo que preciso vem até mim.





"So you plant your own garden
and decorate your own soul
instead of waiting for someone to bring you flowers".

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Whisper

"Sou bem mais feliz que triste, mas às vezes fico distante, e perco-me em mim como se não houvesse começo nem fim". Fernanda Mello

Tonight, Tonight

Lovely

segunda-feira, 23 de abril de 2012

terça-feira, 10 de abril de 2012

One Day



O mundo seria uma lugar melhor...

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Whisper




Mais do que nunca a precisar deste refúgio.
Boa páscoa.

terça-feira, 13 de março de 2012

segunda-feira, 12 de março de 2012

I Can't Make You Love Me

Thought

Eu preciso aprender a ser menos. Menos dramática. Menos intensa. Menos exagerada. Alguém já desejou isso na vida: ser menos? Pois é. Estranho. Mas eu preciso. Nesse minuto, nesse segundo, por favor, me bloqueie o coração, me cale o pensamento, me dê uma droga forte para tranqüilizar a alma. Porque eu preciso. E preciso muito. Eu preciso diminuir o ritmo, abaixar o volume, andar na velocidade permitida, não atropelar quem chega, não tropeçar em mim mesma. Eu preciso respirar. Me aperte o pause, me deixe em stand by, eu não dou conta do meu coração que quer muito. Eu preciso desatar o nó. Eu preciso sentir menos, sonhar menos, amar menos, sofrer menos ainda. Aonde está a placa de PARE bem no meio da minha frase? Confesso: eu não consigo. Nada em mim pára, nada em mim é morno, nada é pouco, não existe sinal vermelho no meu caminho que se abre e me chama. E eu vou... Com o coração na mochila, o lápis borrado, o sorriso e a dúvida, a coragem e o medo, mas vou... Não digo: "estou indo", não digo: "daqui a pouco", nada tem hora a não ser agora. Existe aí algum remedinho para não-sentir? Existe alguma terapia, acupuntura, pedras, cores e aromas para me calar a alma e deixar mudo o pensamento? Quer saber? Existe. Existe e eu preciso. Preciso e não quero.

Fernanda Mello

quinta-feira, 8 de março de 2012

QUERO MEU LADO MULHERZINHA DE VOLTA

(ou em outras palavras: até que ponto a gente sabe administrar o rebolado?)

Primeiramente devo dizer: a culpa não é de ninguém. Não me atirem pedras nem queimem meus sutiãs, que me são tão raros, caros e meus. Ando pensando muito sobre a questão ying/yang na sociedade e dentro de nós (minha monografia foi sobre a revolução feminina e a repercussão na publicidade atual) e o que eu vejo não são mulheres independentes e felizes com seus novos papéis, nem homens satisfeitos com um ter-que-ser que não combina com seus antigos moldes. O que enxergo são homens e mulheres perdidos e insatisfeitos, loucos por colo e amor, loucos por si só e loucos de saudade. Sim, loucos de saudade. Eu quero ser mulher de novo, estou cansada de virar homem tantas vezes por dia, tendo que resolver a vida e o mundo. Tenho que trabalhar, pagar contas, impostos, saber tudo sobre contabilidade, escrever, recitar Vinicius, ter uma bunda dura, um cabelo macio, quinhentos e cinqüenta e cinco cheiros gostosos pelo corpo, pés e mãos bem-feitos, saber o que está passando no cinema, ler de Sartre a Vogue, ajudar família, amigos, colocar os quadros novos na parede, responder e-mails, saber se o chassi do carro foi adulterado (!?) e estar linda e com a pele fresca quando aquela pessoa que você joga charme há meses te chamar pra sair. Ok, você toma banho em segundos, reclama com sua mãe pelo telefone enquanto decide o que vestir (a eterna dúvida do primeiro encontro) e tenta se focalizar em ser mulher. Apenas mulher. (Mesmo que tenha um bilhete em cima da mesa dizendo para entrar em contato com o contador com a máxima urgência). Máxima urgência? E o interfone toca e você está com duas blusas na mão, nenhum sapato no pé e uma interrogação bem no meio da maquiagem. O espelho não mente: você está ligeiramente linda, confusa e cansada. Mas pega a bolsa e vai... (Afinal, arriscar é viver!). No elevador você pensa, enquanto dá o ar da graça com o eterno blush (amigo de todos os posts e horas): o mundo está invertido ou será que sou eu? E você não encontra respostas mas encontra o cara. Parado. Mudo. Com um olhar bonito e alguma expressão que você não entende. Aí te vem a mesma imagem de minutos atrás: olha o ponto de interrogação bem no meio da cara dele... O cara não sabe o que fazer. Não sabe se abre a porta do carro, se escolhe o restaurante, se te beija, se te come ou manda embrulhar, se leva flores no dia seguinte, se conversa sobre poesia, sobre filhos ou musculação, tudo porque está na dúvida se você vai achar lindo ou vai rir na cara dele. Tudo porque ele está perdido, mas... Caramba! Você também está. Não sabe se ele tem a mente aberta igual aparenta ou se é mais careta que seu pai. E ninguém se percebe. O cara te acha inteligente, gostosa, divertida e acha que você é moderna demais pra gostar de uma mensagem fofa no dia seguinte. Meninos, é mentira. A gente gosta. Tem gente que pode não gostar, mas eu gosto. Vivemos num momento de transição e conflitos, fica difícil entender. Nada mais normal. Eu, por exemplo, trabalho, tenho minha casa, sou forte por acaso mas tenho meu lado mulherzinha que não me deixa. Sou emotiva, sensível, choro à toa, rodo a baiana, mas espero o telefone tocar, tenho meus nhem-nhem-nhens e estou cansada. Cansada de ser racional. Cansada de tomar iniciativa, cansada de ser homem em cima do salto 15. Por isso, em nome do meu equilíbrio, da falsa modernidade e dessa bagunça que virou um simples abrir ou fechar de portas, eu me atrevo a dizer: toda mulher tem seu lado mulherzinha. Rapazes, sejam fortes e persistentes! Nós somos complicadas mas contamos com vocês!


Fernanda Mello

quarta-feira, 7 de março de 2012

Amar é Punk




Assino cada palavra "Eu quero um amor tranquilo com sabor de fruta mordida."

Palco do Tempo




É o palco do tempo
Sem tempo a mais
São voltas às voltas
Por querer sempre mais

É um verso atrás
Um degrau que não viu
São curvas as rectas
Num final não vazio

É o palco do tempo
Sobre o tempo a mais
São voltas à espera
Que não vivendo mais

terça-feira, 6 de março de 2012

segunda-feira, 5 de março de 2012

Black

Abraço

"O rosto contra o peito de quem te abraça, as batidas do coração dele e as suas, o silêncio que sempre se faz durante esse envolvimento físico: nada há para se reivindicar ou agradecer, dentro de um abraço voz nenhuma se faz necessária,
está tudo dito." (Martha Medeiros)

quinta-feira, 1 de março de 2012

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Whisper

Há dias em que me apetece ficar na cama e restringir a humanidade a uma pessoa.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

O homem que recusou a saudação nazi

Em 1936 uma multidão juntava-se em Hamburgo para assistir ao lançamento de um navio de treino nazi. Enquanto centenas de pessoas levantavam o braço direito para aclamar Hitler, um homem destacou-se por manter os braços cruzados, franzir os olhos, e se recusar a fazer a saudação.

Mas só em 1991 este homem foi identificado por uma das suas filhas como sendo August Landmesser, um trabalhador do estaleiro de Hamburgo, revela o Washington Post,

A foto publicada num jornal alemão, foi posteriormente divulgada num blog criado para facilitar as operações de socorro no Japão, depois do terramoto e tsunami de março de 2011. A imagem, recuperada também numa página do Facebook, rapidamente deu a volta ao mundo e já conta com quase 30 mil partilhas.

Ao que parece, Landmesser tinha uma razão muito pessoal para não fazer a saudação. De acordo com um site sobre o campo de Auschwitz, pensa-se que o homem terá feito parte do partido nazi entre 1931 e 1935, no entanto foi expulso por ter casado com uma judia, Irma Eckler.

Depois de ter duas filhas com Irma, foi preso por “desonrar a raça”. Acredita-se que Irma terá sido detida pela Gestapo e levada para uma prisão em Hamburgo. As filhas, Ingrid e Irene, foram separadas: uma ficou a viver com a avó materna e a outra foi levada para um orfanato até ser adotada por uma família.

Landmesser foi libertado em 1941 mas rapidamente foi chamado a servir na guerra. Pouco tempo depois foi dado como desaparecido e todos julgaram que tinha morrido em combate.

Em 1996, uma das filhas, Irene, resolveu escrever uma história com o objetivo de contar ao mundo como o regime destruiu a sua família. 16 anos mais tarde, a narração espalhou-se pela Internet e foi revelado mais um tesouro histórico.

Rita Afonso
http://noticias.sapo.pt/internacional/artigo/o-homem-que-recusou-a-saudacao-n_2506.html


Pablo Alboran

Um outro lado de mim que poucas vezes exponho...

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

O País do desperdício, até o nosso sangue vai para o lixo!

Eu continuo a pasmar com estas coisas, sou dador de sangue e tinha ideia que o país não aproveitava completamente as dávidas porque não tínhamos a tecnologia que o possibilitava... hoje de manhã fiquei incrédulo quando nas noticias da Antena 1 se referiam a esta notícia do Público e diziam:

"....veio a público a notícia de que, apesar de o IPS dispor, em Lisboa, de câmaras de frio para conservar o plasma desde 2002, estas estavam a ser usadas como armazém para guardar, por exemplo, papéis, e este componente do sangue ia para o lixo,.."

Ou seja, em 2002 o país gastou uma pipa de massa para comprar as câmaras e alguém achou que aquilo era jeitoso era para arquivar pastas... assim de repente, não podiam ter ido ao Ikea?... de certeza que encontravam uns arquivadores mais em conta.

Entretanto todos os anos se inutilizam perto de 350000 unidades de plasma porque não há forma de as transportar e armazenar, plasma que se exportado poderia ter um valor de mercado de perto de seis milhões de Euros, seis milhões por ano, já viram a quantidade de arquivadores e unidades de transporte que se poderia comprar com este dinheiro?

Por vezes perguntamo-nos como chegou o país a este ponto? depois de ler noticias como esta não é difícil de entender, porque imagino que exemplos como este haverá aos milhares em todas as áreas... Cabe na cabeça de alguém utilizar para arquivo câmaras frigoríficas que é suposto servirem para preservar plasma humano?.. e durante 10 anos as diversas administrações da saúde e do Instituto Português do Sangue viram esta situação e não mexeram um dedo para a resolver? porquê?

O problema é que não há veículos para transporte em condições?..e são necessários 10 anos para comprar uns veículos de transporte? por favor, isto é de uma incompetência e desleixo atroz, é inacreditável.

O senhor secretário de estado Leal da Costa, diz que vai tomar medidas, e que tal começar por identificar os culpados de que esta situação se tenha arrastado por 10 anos e os fazer pagar pela incúria e pelos prejuízos que causaram ao estado e aos portugueses?



Jorge Soares

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Frei Betto

Ao viajar pelo Oriente, mantive contatos com monges do Tibete, da Mongólia, do Japão e da China. Eram homens serenos, comedidos, recolhidos e em paz nos seus mantos cor de açafrão. Outro dia, eu observava o movimento do aeroporto de São Paulo: a sala de espera cheia de executivos com telefones celulares, preocupados, ansiosos, geralmente comendo mais do que deviam. Com certeza, já haviam tomado café da manhã em casa, mas como a companhia aérea oferecia um outro café, todos comiam vorazmente. Aquilo me fez refletir: 'Qual dos dois modelos produz felicidade?'



Encontrei Daniela, 10 anos, no elevador, às nove da manhã, e perguntei: 'Não foi à aula?' Ela respondeu: 'Não, tenho aula à tarde'. Comemorei: 'Que bom, então de manhã você pode brincar, dormir até mais tarde'. 'Não', retrucou ela, 'tenho tanta coisa de manhã...' 'Que tanta coisa?', perguntei. 'Aulas de inglês, de balé, de pintura, piscina', e começou a elencar seu programa de garota robotizada. Fiquei pensando: 'Que pena, a Daniela não disse: 'Tenho aula de meditação! Estamos construindo super-homens e super mulheres, totalmente equipados, mas emocionalmente infantilizados.

Uma progressista cidade do interior de São Paulo tinha, em 1960, seis livrarias e uma academia de ginástica; hoje, tem sessenta academias de ginástica e três livrarias! Não tenho nada contra malhar o corpo, mas me preocupo com a desproporção em relação à malhação do espírito. Acho ótimo, vamos todos morrer esbeltos: 'Como estava o defunto?'. 'Olha, uma maravilha, não tinha uma celulite!' Mas como fica a questão da subjetividade? Da espiritualidade? Da ociosidade amorosa?



Hoje, a palavra é virtualidade. Tudo é virtual. Trancado em seu quarto, em Brasília, um homem pode ter uma amiga íntima em Tóquio, sem nenhuma preocupação de conhecer o seu vizinho de prédio ou de quadra! Tudo é virtual. Somos místicos virtuais, religiosos virtuais, cidadãos virtuais. E somos também eticamente virtuais...


A palavra hoje é 'entretenimento'; domingo, então, é o dia nacional da imbecilização coletiva. Imbecil o apresentador, imbecil quem vai lá e se apresenta no palco, imbecil quem perde a tarde diante da tela. Como a publicidade não consegue vender felicidade, passa a ilusão de que felicidade é o resultado da soma de prazeres: 'Se tomar este refrigerante, vestir este tênis, usar esta camisa, comprar este carro,você chega lá!' O problema é que, em geral, não se chega! Quem cede desenvolve de tal maneira o desejo, que acaba precisando de um analista. Ou de remédios. Quem resiste, aumenta a neurose.


O grande desafio é começar a ver o quanto é bom ser livre de todo esse condicionamento globalizante, neoliberal, consumista. Assim, pode-se viver melhor. Aliás, para uma boa saúde mental três requisitos são indispensáveis: amizades, autoestima, ausência de estresse.
Há uma lógica religiosa no consumismo pós-moderno. Na Idade Média, as cidades adquiriam status construindo uma catedral; hoje, no Brasil, constrói-se um shopping-center. É curioso: a maioria dos shoppings-centers tem linhas arquitetônicas de catedrais estilizadas; neles não se pode ir de qualquer maneira, é preciso vestir roupa de missa de domingo. E ali dentro sente-se uma sensação paradisíaca: não há mendigos, crianças de rua, sujeira pelas calçadas...


Entra-se naqueles claustros ao som do gregoriano pós-moderno, aquela musiquinha de esperar dentista. Observam-se os vários nichos, todas aquelas capelas com os veneráveis objetos de consumo, acolitados por belas sacerdotisas. Quem pode comprar à vista, sente-se no reino dos céus. Deve-se passar cheque pré-datado, pagar a crédito, entrar no cheque especial, sente-se no purgatório. Mas se não pode comprar, certamente vai se sentir no inferno... Felizmente, terminam todos na eucaristia pós-moderna, irmanados na mesma mesa, com o mesmo suco e o mesmo hambúrguer do Mc Donald...

Costumo advertir os balconistas que me cercam à porta das lojas: 'Estou apenas fazendo um passeio socrático.' Diante de seus olhares espantados, explico: 'Sócrates, filósofo grego, também gostava de descansar a cabeça percorrendo o centro comercial de Atenas. Quando vendedores como vocês o assediavam, ele respondia:...

"Estou apenas observando quanta coisa existe de que não preciso para ser Feliz"!!!

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Hoshyar-Foundation

Is a secular, non-profit, U.S.-based organization whose purpose is to raise and distribute funds in support of human empowerment through female education.

Hoshyar takes as its primary mandate the goal of increasing girls' and women's access to education at all levels, especially the secondary school level. We work primarily in Pakistan but look to participate in other underserved areas of South Asia as well.

We promote a variety of programs in female literacy. Projects are identified through research, field trips and in consultation with local community projects. They include an array of incentives designed to increase female literacy and empowerment through enrollment of young women in educational institutions, and to retain students once they are enrolled.

Current projects focus on building schools in communities where they don't exist and on supporting schools that lack government support. We also support existing community education projects that lack the necessary resources to keep them running. We run projects in the Lahore area of the Punjab and in Mansehra District of the Khyber Pakhtunkhwa province (formerly North-West Frontier Province) of Pakistan.

Past projects have included interim support of a dozen schools in the Swat Valley which were destroyed in the fighting in 2009 between the Taliban and the Pakistani military. Our support took the form of paying teachers' salaries and the rents and temporary facilities while the destroyed schools were either being repaired or rebuilt.

Another past program was flood relief where Hoshyar donated money for temporary school rent that accommodated approx. 75 students in one of the flood effected communities in Indus-Kohistan.

To read more, please access our PROGRAMS. page.


Ver o video:

http://portal.sliderocket.com/BBVXH/Hoshyar-Foundation

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Rogério Fernandes

Os amantes de hoje preferem a droga mais leve, o tabaco mais light ou o café descafeinado. Já ninguém quer ficar pedrado de amor ou sofrer de uma overdose de paixão. As emoções fortes são fracas e as próprias fraquezas revelam-se mais fortes. Os amantes, esses, são igualmente namorados da monotonia e amigos íntimos da disciplina. O que está fora de controlo causa-lhes confusão, e afecta-lhes uma certa zona do cérebro, mas quase nunca lhes toca o coração. O amor devia ser sonhado e devia fazê-los voar; em vez disso é planeado, e quanto muito, fá-los pensar.
Sobre o amor não se tem controlo. É um sentimento que nos domina, que nos sufoca e que nos mata. Depois dá-nos um pouco vida. No amor queremos viver, mas pouco nos importa morrer e estamos sempre dispostos a ir mais além. Deixamo-nos cair em tentação, e não nos livramos do mal, embora procuremos o bem. No amor também se tem fé, mas não se conhecem orações: amamos porque cremos, porque desejamos e porque sabemos que o amor existe. Amamos sem saber se somos amados, e por isso podemos acabar desolados, isolados e deprimidos. Que se lixe! O amor não é justo, não é perfeito; no amor não se declaram sentenças nem se proferem comunicados. O amor prefere ser imprevisível, cheio de riscos e de fogo cruzado. No amor os braços não se cruzam, as palavras não se gastam e os gestos servem para o demonstrar. Amar também é lutar, e enfrentar monstros fabulosos com cabeça de leão, corpo de cabra e cauda de dragão. É uma ilusão, um sonho, um absurdo e uma fantasia. O amor não se entende, não se interpreta, não se discerne nem se traduz. Quem ama acredita, mas não sabe bem porquê, não sabe bem o quê, nem percebe bem como.

Ballerina Project




http://ballerinaproject.com/page/2

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Gabriel Garcia Marquez

“Não sinto nada mais ou menos, ou eu gosto ou não gosto. Não sei sentir em doses homeopáticas. Preciso e gosto de intensidade, mesmo que ela seja ilusória e se não for assim, prefiro que não seja. Não me apetece viver histórias medíocres, paixões não correspondidas e pessoas água com açúcar. Não sei brincar e ser café com leite. Só quero na minha vida gente que transpire adrenalina de alguma forma, que tenha coragem suficiente para me dizer o que sente antes, durante e depois ou que invente boas estórias caso não possa vivê-las. Porque eu acho sempre muitas coisas – porque tenho uma mente fértil e delirante – e porque posso estar errado – e ter que me desculpar – e detesto pedir desculpas embora o faça sem dificuldade se me provarem que eu estraguei tudo pensando o que não devia. Quero grandes histórias e estórias; quero o amor e o ódio; quero o mais, o demais ou o nada. Não me importa o que é de verdade ou o que é mentira, mas tem que me convencer, extrair o máximo do meu prazer e me fazer crer que é para sempre quando eu digo convicto que “nada é para sempre”.”

Wrong

sábado, 14 de janeiro de 2012

Thought

Gosto de pessoas que falam a linguagem dos afectos...


quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

The Gift - Meaning of Life

Would you tell me your name if I tell you mine?
Would you give me your life if I dare to try?
Would you find me again if I make you cry?
Would you marry me if I ask two times?

Would you give me your heart only for one night
Would we dance in the rain under the same light
Would we play different roles just to live two lives?
Would you smile again if I stop the time
Would you marry me if I ask you twice?
And if you still have doubts I can ask three times

Would our love be unique both of us unite
Would we sleep side by side, never say goodbye?

Morning feeling

Sleepy

Gostar de Gajos

Gosto de pessoas com textos inteligentes, por isso aqui fica a partilha de uma blogger que costumo seguir "Rititi Blogue Rosa Cueca"

Quando o José Mascarenhas me convidou para fazer parte da revista Penthouse, só tive uma coisa clara: nunca escrever como se os homens fossem parvos, idiotas ou simplesmente ignorantes. Eu gosto muito de homens e sinto muitíssimo respeito por eles, razão pela qual esta coluna nunca serviria para explicar aos leitores como se faz um minete, quais os truques infalíveis para alongar o orgasmo feminino ou outros usos a dar às ferramentas de cozinha. Eu sei que vocês sabem. De sexo, quanto muito, sei do meu. A vocês pouco poderia esclarecer: estou convencida que os leitores da Penthouse são homens inteligentes, experientes e curiosos que quando têm dúvidas as resolvem com as namoradas, as mulheres ou os engates a meia tarde no escritório porque é a elas a quem têm que dar satisfações na cama (ou no sofá, no chão da cozinha, ou contra a porta da casa de banho). Eu, como muito, estou aqui para escrever sobre que gosto e o que não.
Infelizmente, esta declaração de intenções sobre a inteligência masculina, que a mim me parece básica para facilitar as relações e a vida entre os sexos, não é fácil de encontrar no dia-a-dia. Estou farta de ouvir mulheres a refilar porque os homens em geral e os maridos e os namorados em particular são uns autênticos imbecis, uns desgraçados a quem têm que passar o dia a dar instruções como se de seres inúteis e acéfalos se tratassem. Desde revistas e programas de rádio a conversas de café, parece que não há mulher que não se queixe dos gajos: não cozinham, não arrumam a casa, ignoram o normal funcionamento da máquina de lavar roupa, se têm filhos são uns trastes capazes de os deixar morrer à fome, uma desgraça. Também não percebem nada de moda, os desgraçados, nem de decoração de interiores; se não fosse pelas namoradas eram gajos para ir em calças de ganga e ténis ao casamento da prima e não acertam nunca com as prendas do dia dos namorados. Só se interessam por futebol, a contratação do Coentrão pelo Real Madrid e as novas aplicações do iPad. Os gajos são uns merdas, pronto, um castigo inevitável que as mulheres sofrem desde os primórdios dos tempos, uma espécie de período, de depilação, de celulite permanentes. Ainda bem que estamos cá nós para endireitar os destinos da Humanidade. Nem sei como não demos todas em lésbicas, palavra de honra.
E depois, estas mesmas mulheres que tratam os namorados como se fossem crianças, sempre a corrigir-lhes os erros com esse tonzinho displicente de “deixa lá, criatura, que eu trato”, queixam-se que o sexo não é bom. Dizem que eles não dão uma para a caixa, que o sexo oral é desastroso, que não querem saber das suas fantasias, que não se aproximam, não as seduzem. Ó minha boa gente: mas do que é que estavam à espera? Os gajos nem se atrevem, tal é a perspectiva a levar com uma censura se se enganam a desabotoar o sutiã, ou se o coito demora pouco tempo, ou se entretêm demais a brincar com as mamas, ou não acertam lá em baixo com a confusão de pernas, lençóis e a escuridão do quarto. “Porra”, devem pensar, ”o melhor é estar-me quietinho, não vá ser que ainda leve na cabeça”. Se ela gosta da posição do missionário então fica-se por aí e assunto resolvido. E elas, amuadas, lá vão a correr a fazer queixinhas às amigas. E conversar com o homem que escolheram para partilhar a vida e a cama, não? E que tal abandonarem essa postura mãezinhas e começarem a gostar deles, a relacionarem-se com os homens de iguais a iguais, a puxar por eles, a mostrar-lhes como querem que ser beijadas, lambidas, tocadas? O sexo é uma coisa de dois (ou de três, vá lá, com um bocado de sorte), assim que mais vale tirar as dúvidas com quem gostamos. Ninguém nasce ensinado, nem sequer vocês, suas chatas!

Fonte:Quando o José Mascarenhas me convidou para fazer parte da revista Penthouse, só tive uma coisa clara: nunca escrever como se os homens fossem parvos, idiotas ou simplesmente ignorantes. Eu gosto muito de homens e sinto muitíssimo respeito por eles, razão pela qual esta coluna nunca serviria para explicar aos leitores como se faz um minete, quais os truques infalíveis para alongar o orgasmo feminino ou outros usos a dar às ferramentas de cozinha. Eu sei que vocês sabem. De sexo, quanto muito, sei do meu. A vocês pouco poderia esclarecer: estou convencida que os leitores da Penthouse são homens inteligentes, experientes e curiosos que quando têm dúvidas as resolvem com as namoradas, as mulheres ou os engates a meia tarde no escritório porque é a elas a quem têm que dar satisfações na cama (ou no sofá, no chão da cozinha, ou contra a porta da casa de banho). Eu, como muito, estou aqui para escrever sobre que gosto e o que não.
Infelizmente, esta declaração de intenções sobre a inteligência masculina, que a mim me parece básica para facilitar as relações e a vida entre os sexos, não é fácil de encontrar no dia-a-dia. Estou farta de ouvir mulheres a refilar porque os homens em geral e os maridos e os namorados em particular são uns autênticos imbecis, uns desgraçados a quem têm que passar o dia a dar instruções como se de seres inúteis e acéfalos se tratassem. Desde revistas e programas de rádio a conversas de café, parece que não há mulher que não se queixe dos gajos: não cozinham, não arrumam a casa, ignoram o normal funcionamento da máquina de lavar roupa, se têm filhos são uns trastes capazes de os deixar morrer à fome, uma desgraça. Também não percebem nada de moda, os desgraçados, nem de decoração de interiores; se não fosse pelas namoradas eram gajos para ir em calças de ganga e ténis ao casamento da prima e não acertam nunca com as prendas do dia dos namorados. Só se interessam por futebol, a contratação do Coentrão pelo Real Madrid e as novas aplicações do iPad. Os gajos são uns merdas, pronto, um castigo inevitável que as mulheres sofrem desde os primórdios dos tempos, uma espécie de período, de depilação, de celulite permanentes. Ainda bem que estamos cá nós para endireitar os destinos da Humanidade. Nem sei como não demos todas em lésbicas, palavra de honra.
E depois, estas mesmas mulheres que tratam os namorados como se fossem crianças, sempre a corrigir-lhes os erros com esse tonzinho displicente de “deixa lá, criatura, que eu trato”, queixam-se que o sexo não é bom. Dizem que eles não dão uma para a caixa, que o sexo oral é desastroso, que não querem saber das suas fantasias, que não se aproximam, não as seduzem. Ó minha boa gente: mas do que é que estavam à espera? Os gajos nem se atrevem, tal é a perspectiva a levar com uma censura se se enganam a desabotoar o sutiã, ou se o coito demora pouco tempo, ou se entretêm demais a brincar com as mamas, ou não acertam lá em baixo com a confusão de pernas, lençóis e a escuridão do quarto. “Porra”, devem pensar, ”o melhor é estar-me quietinho, não vá ser que ainda leve na cabeça”. Se ela gosta da posição do missionário então fica-se por aí e assunto resolvido. E elas, amuadas, lá vão a correr a fazer queixinhas às amigas. E conversar com o homem que escolheram para partilhar a vida e a cama, não? E que tal abandonarem essa postura mãezinhas e começarem a gostar deles, a relacionarem-se com os homens de iguais a iguais, a puxar por eles, a mostrar-lhes como querem que ser beijadas, lambidas, tocadas? O sexo é uma coisa de dois (ou de três, vá lá, com um bocado de sorte), assim que mais vale tirar as dúvidas com quem gostamos. Ninguém nasce ensinado, nem sequer vocês, suas chatas!

Fonte: http://www.rititi.com/2011/09/18/penthouse-de-agosto-gostar-de-gajos/

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Wallpaper

I'll bet my life to sing my songs... ♥ ♥

Thought

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Ted - Miguel Gonçalves

Porque há pessoas que nos inspiram...